O CEO da Patagonia, Ryan Gellert
(Ryan Gellert) acredita que é hora das marcas se unirem contra o Facebook e
exigir mudanças na plataforma gerenciada da empresa, que agora aparece no
mercado como Meta. "Acreditamos que o Facebook é responsável por garantir
que seus produtos sejam inofensivos. Até então, a Patagônia continuará a reter
investimentos", disse ele em comunicado à CNN.
Ryan Gellet também apelou a
outras empresas e marcas para se juntarem ao boicote: "Encorajamos outras
empresas a se juntarem a nós e forçamos o Facebook a colocar as pessoas e o
planeta acima dos lucros."
No caso da Patagônia, o boicote
começou no verão passado, quando a empresa decidiu suspender toda a publicidade
paga nas plataformas da Meta. O presidente-executivo disse que o motivo é
claro: a rede social da empresa “espalha discurso de ódio e desinformação sobre
as mudanças climáticas e nossa democracia”.
Cerca de 16 meses depois, a
Patagônia acredita que as providências necessárias não foram tomadas, por isso
é necessário atualizar o boicote e estendê-lo a mais anunciantes.
“Os documentos internos do
Facebook divulgados nas últimas semanas deixam bem claro que eles sabem que sua
falta de responsabilidade causou danos irreparáveis a seus 3 bilhões de
usuários”, acrescentou o presidente-executivo da Patagonia.
Lembre-se que a Patagônia é uma
marca de roupas e produtos para atividades ao ar livre, e um de seus principais
símbolos é a sustentabilidade. Por exemplo, a divulgação de informações que
negam a crise climática preocupa os banners e os faz parar de investir no
Facebook.
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